quarta-feira, 12 de maio de 2010

Avaliação de desempenho

Definição do sistema de
Avaliação de desempenho

No míni Aurélio a palavra “avaliar” significa: Determinar a valia ou valor de algo e a palavra “desempenho” significa: Ato ou efeito de desempenhar, atuação, comportamento, interpretação e representação.
CARVALHO (1998) A avaliação de desempenho constitui-se numa série de técnicas com a finalidades de obter informações sobre o comportamento profissional do avaliado durante o seu desempenho no trabalho.
Para CHIAVENATO (1999), "A avaliação de desempenho é uma apreciação sistemática do desempenho de cada pessoa em função das atividades que ela desempenha, das metas e resultados a serem alcançados e do seu potencial de desenvolvimento".
O processo de avaliação de desempenho é uma forma de conhecer por completo o trabalho de todos os colaboradores independente de sua função, e assim desenvolver programas de treinamentos e motivação adequados para toda empresa.
A Avaliação de Desempenho é um processo que busca auxiliar na estruturação de uma visão mais objetiva do potencial de cada funcionário, por se tratar de uma avaliação sistemática, que envolve não só o funcionário, mas também os supervisores ou aqueles que estejam familiarizados com os métodos de trabalho e com as metas da organização. A implantação da Avaliação de Desempenho por Competências mostra-se positiva, aumentando o estímulo e motivação para o trabalho, pois a objetividade, clareza e transparência contribuem na obtenção dos objetivos e resultados individuais e conseqüentemente, nos resultados da organização.
CHIAVENATO (1981) nos coloca que a Avaliação de Desempenho é uma sistemática apreciação de desempenho do indivíduo no cargo e de seu potencial de desenvolvimento.
Muitos gestores vêem na avaliação de desempenho como um conjunto de vantagens proveitosas para a melhoria da produtividade, sendo um meio para desenvolver os recursos humanos da organização, pois torna possível identificar o grau de contribuição de cada empregado para organização, identificar os empregados que possuem qualificação superior à requerida pelo cargo, identificar em que medida os programas de treinamento tem contribuído para a melhoria do desempenho dos empregados, promover o auto conhecimento e o auto desenvolvimento dos empregados, além de fornecer subsídios para definir o perfil requerido dos ocupantes dos cargos, remuneração e promoção, e também para elaboração de planos de ação para desempenhos satisfatórios.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

ALEM DE UM SIMPLES ORÇAMENTO BEYOND BUDGETING

BEYOND BUDGETING

É um modelo de gestão sem orçamentos, esse pode tornar uma empresa mais maleável e adaptável. Surgiu em Londres, em 1998, como resultado de uma grande mobilização de empresas que questionavam o sistema de fixar metas. E foi desse grande movimento que nasceu uma nova organização, conhecida como Beyond Budgeting round Table – BBRT, Os diretores responsáveis eram; o contador Jeremy Hope e o consultor Robin Fraser (COHEN,2002).
É um modelo que busca executar, com habilidade, uma maneira mais descentralizada de gestão. Deixando o modelo tradicional hierarquia e liderança centralizada, permitindo que a tomada de decisão e o comprometimento de desempenho, venha ser desenvolvidas para gerentes operacionais.
Beyond Budgeting tem como principal objetivo criar um novo ambiente bem gerenciado de trabalho e uma cultura de responsabilidade pessoal. Gerando assim uma motivação maior, uma alta produtividade e melhoria nos serviços prestados aos clientes.
“Beyond Budgeting é [...] uma idéia positiva que usa o abandono do planejamento orçamentário como impulsionador para melhorar o processo inteiro de controle de gerenciamento. Abandonar o orçamento força a examinar mais profundamente e mais amplamente como as organizações devem ser gerenciadas.”,
Charles T. Horngren, Professor de Contabilidade, Stanford University

Existem muitas empresas pioneiras do modelo Beyond Budgeting, tais como; AES – a empresa americana de energia (The Global Power Company), Ahlsell – esta varejista sueca do mercado da construção, American express, Southwest Airlines – a empresa aérea americana, Guardian Industries – a fabricante americana de vidros planos e espelhos, Dell – a fabricante americana de computadores, google, Toyota, química Rhodia, data sul, semco Brasil serviços, VCP papel e celulose e o grupo Gerdau.

Como exemplo, citarei a Toyota: Segundo Pflaeging, Niels, A Toyota é uma montadora de automóveis japonesa. Uma das melhores e mais lucrativa fabricante de carros e bem conceituadas empresas industriais. É um modelo de fabricação de classe mundial. Há mais de 30 anos a Toyota tem demonstrado uma rentabilidade continua.
A Toyota “estabelece objetivos de três anos para frente em cada nível da organização e o planejamento ocorre no nível da planta e da equipe. O planejamento é mensal dentro de uma estrutura estratégica clara. Doze meses de Rolling Forecasts que dão suporte ao planejamento da capacidade. Com isso o conhecimento sobre o desempenho atual é visual e imediato tendo um sistema de relatórios unificado”. (http://www.toyota.com.br/sobre_toyota/index.asp)

”Reconhecida mundialmente pela qualidade de seus produtos, a Toyota coloca sempre o cliente em primeiro lugar, buscando proporcionar a melhor experiência de compra. Os veículos de alta tecnologia desenvolvidos contribuem para melhorar a qualidade de vida de todos, priorizando a segurança e o respeito ao meio ambiente. São esses os motivos que fazem da Toyota uma das melhores montadoras com relação à satisfação do cliente, com excelente reputação com relação à qualidade, durabilidade e confiabilidade de seus produtos e serviços pós-vendas”.
(http://www.toyota.com.br/sobre_toyota/index.asp)

A escolha da Toyota pelo modelo Beyond Budgeting:
A Toyota escolheu o modelo Beyond Budgeting por ter como maior objetivo um crescimento sem limites. Buscar uma melhoria continua do sistema, um atendimento eficiente aos seus clientes internos e externos. E sua maior meta junto a esse modelo é a melhoria continua e sem limites do seu trabalho.




O grande sucesso do Beyond Budgeting na Toyota é constituído por muitos contribuintes de valor:

1° estratégias inovadoras
2° baixo custo
3°clientes leais e rentáveis
4° reporting ético.
5° Alto desempenho (alcançado pelo modelo)
6° programas de motivação geradores de alto desempenho.

Tendo como resultado uma organização enxuta, adaptável e ética, e que tem o potencial de ser a melhor e esta sempre no topo.
"O segredo do sucesso não é prever o futuro, é criar uma organização que prosperará em um futuro que não pode ser previsto." (Hammer, 2006)

Bibliografia:

Autor: PFLAEGING, NIELS Editora: BOOKMAN COMPANHIA ED ... O livro ''Liderando com metas flexíveis''.

http://www.metamanagementgroup.com/

COHEN, David. Metas: dá para chegar lá? Revista Exame. São Paulo; n.775, 11 set.2002. Tema de capa.

PFLAEGING, Niels. Beyond Budgeting no Brasil. Disponível em:
. Acesso em: 02 ago. 2003.

http://www.toyota.com.br/sobre_toyota/index.asp


(Charles T. Horngren, Littlefield Professor of Accounting, Emeritus, Stanford University).

domingo, 18 de abril de 2010

Os 10 mandamentos para ser um grande líder


Seguindo exemplo do maior líder de todo o mundo1. Humildade - Jesus, reunido com seus discípulos, quando lhe perguntaram, para dizer quem era o maior e o mais importante no "reino do céu"? Respondeu, consciente de sua tarefa de Líder diante de seus apóstolos, olhou em torno - sem irritação -, tomou uma criancinha nos braços e disse: aquele que for humilde e semelhante a está criancinha, é o maior no "reino do céu", pois, elas são naturalmente simples, puras e não estão contaminadas pelo senso do preconceito, vaidade e hierarquia;

2. Inspirador - Jesus buscava todo o tempo, se fazer seguir por um grupo de pessoas de forma espontânea. Procurava transmitir confiança e segurança, e empurrava os colaboradores para a frente, estimulando a vontade de vencer em todos os momentos que se relacionavam. Valorizava a força do grupo e entusiasmava a utilização do potencial em conjunto. Tinha todas as iniciativa "do Líder" e atuava de forma preventiva, antecipando-se aos eventuais erros ou qualquer desvio de resultado. Tinha a exata compreensão de que as ações de mudanças, exigiam as tomadas de providências, sem ficar "dourando a pílula". Como Líder, não esperava as "coisas acontecerem"; ele fazia com que as "coisas acontecessem" em função dos objetivos traçados;

3. Conselheiro - Como grande educador que foi, apesar de comunicar-se com autoridade, Jesus deixava claro a todos, que era necessário se ter a compreensão e a humildade de entendimento; que todo Ser Humano tem algo a ensinar e a aprender. As pessoas estão em constante aprendizado, pois a qualquer momento, devem estar preparadas, e a disposição, para exercerem papeis de educadores. Desta forma, Jesus queria delegar poderes, para que não tivesse que fazer tudo sozinho. Delegando autoridade, conseguia multiplicar e incentivar às pessoas a desenvolverem seus "dons pessoais", fazendo do grupo uma verdadeira "usina de idéias". E isso é ser um verdadeiro e autêntico Líder;

4. Oratória - Era de uma simplicidade rara, utilizando-se dos acontecimentos do "dia a dia" de seus colaboradores, e tinha como principal objetivo levar - o tempo todo -, o grupo a exercitarem o raciocínio. Com esta maneira simples e clara, transformava seus discípulos em vários "oradores" e desta forma conseguia multiplicar a sua mensagem em todos os cantos da terra. Jesus tinha enormes dificuldades, pois suas propostas baseavam-se - num porto seguro -, o da igualdade, respeito e amor ao próximo, que eram constantemente questionados, porém, com seus discursos inflamados arrastava imensas platéias, nunca perdendo de vista, que devia ser sempre, um Líder que buscava a união das pessoas, através da empatia (do olho no olho), nunca da submissão, radicalismo e opressão. Sempre fazia com que seus seguidores acreditassem na sua oratória e as demonstrava com suas atitudes e comportamentos;

5. Compreensivo - Jesus, ao comandar um grupo, que aprendia algo totalmente novo, o fazia com bom senso, companheirismo e na compreensão e desta forma buscava constantemente fortalecer as relações humanas. Cabia a ele como Líder, entender que: 1º - confiar e acreditar no seu grupo; 2º - dar a chance a todos de aprenderem com os erros; 3º - Incentivar o grupo a tentarem sempre de novo, nas mais difíceis situações. 4º - Jamais, permitia que houvesse julgamentos, pois do mesmo modo também seriam julgados; 5O - Perdoava aos que eram sinceros no arrependimento e estimulava os seguidores de suas importâncias; 6º - Sabia da importância de se valorizar os membros do grupo; 7º - Entendia que só é respeitado que for capaz de desenvolver a "auto-estima", essencial para o encontro do auto conhecimento; 8º - Transmitia a todos que ao reconhecerem o erro e assumi-lo, entenderiam o quanto era importante mudar os conceitos e formas de ações. Permitir o erro é permitir-se aos caminhos do crescimento;

6. Confiança - Possuía uma visão ampla e realista do "todo", e por isso lutava pêlos interesses de todos que estavam sob o seu comando(sem protecionismo ou paternalismo). Com determinação, transmitia a confiança necessárias em si e nos outros, deixando claro, quais eram seus objetivos e metas, e mantinha-se fiel a elas. Estimulava seus colaboradores a entenderem o grande significado de cada tarefa e a se sentirem responsáveis por elas. Confiança mutua e, na equipe, significava que todos podiam expor seus pontos de vistas, falando abertamente suas discórdias, sem qualquer receio de perseguições e ou retaliações;

7. Compaixão - Jesus, carregava e transmitia a todos uma vontade incrível de ajudar às pessoas, bastava surgir qualquer problema, lá estava ele, determinado para auxiliar, e com isto conquistava o respeito e a admiração da equipe, demonstrando a sua capacidade na solução de problemas (transformava os problemas em grandes oportunidades). Desta forma e com uma certa rapidez (na época), transformava-se em uma verdadeira capacidade em aglutinar pessoas, conseguindo desenvolver uma imagem de vencedor, extremamente saudável e positiva;

8. Comprometimento - Jesus, em sua árdua tarefa, sabia que não bastava o seu grupo estar envolvido, necessitava, fazer com que estivessem comprometidos na defesa de uma causa. Reconhecia que ao procurar atingir as "mentes" das pessoas, elas precisavam saber lidar com as "dificuldades intangíveis", por isso jamais se abatia ou desanimava, diante das adversidades que encontrava. A participação ativa de um Líder faz com que o impossível se torne algo possível, até porque, é o algo que nunca foi tentado. E este era o diferencial de Jesus, pois tinha a grandeza de entender que os seus ideais, talvez não seriam vistos ou aproveitados por ele e sua equipe, mas sim pelas equipes e gerações futuras. Comprometer-se apaixonadamente por um ideal na defesa de uma causa, é o fundamental no desenvolvimento de um espírito de liderança comprometida;

9. Acessível - Ele conseguia visualizar o que os outros não conseguiam ver. Se um problema era apresentado, aonde quer que estivesse, ele procurava resolve-lo e desta forma tornava-se acessível às pessoas. Jamais foi arrogante, nem mesmo quando foi lançado diante de seus julgadores. Como Líder era flexível, receptivo e de coração aberto;

10. Ter fé - Acreditar na causa que se abraça, é o verdadeiro "elo de ligação contaminadora" para com os demais membros de uma equipe. Não é, e não deve ser um sonho, e nunca uma imposição intransigente. Toda e qualquer liderança surge espontaneamente, e elas sempre vão existir. No caso especifico de Jesus, ele fazia-se notar, porque buscava o crescimento de outras pessoas, e ai seus apóstolos acreditavam em seu Líder e "ele" acreditava na capacidade de seus seguidores, baseando-se no fazer juntos, unidos, com vontade. Exercitavam (os bens intangíveis) a Fé na crença sem provas, mas com confiança sem qualquer reserva. Todos comprometidos com os objetivos.

Textos desenvolvidos baseando-se no livro - NAZARÉ - Sérgio Motta - Editora Gente - 1999.

Autor: Gemir Cassan